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Mostrando postagens de julho, 2009

Pesquisa internacional mostra que diretores das escolas brasileiras têm menos autonomia que no resto do mundo

Diferentemente da situação em outros países, no Brasil as mulheres ocupam mais cargos de direção nas escolas que os homens, os contratos de trabalho são menos estáveis e apenas 26,6% dos professores estão em escolas em que os diretores têm autonomia para contratação de docentes. Essas são algumas das constatações da pesquisa Talis – Teaching and Learning International Survey, realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenada no Brasil pelo Inep/MEC, lançada hoje. A pesquisa foi realizada por amostragem, nos anos de 2007 e 2008, em 24 países: Austrália, Áustria, Bélgica (Comunidade Flamenga), Brasil, Bulgária, Dinamarca, Eslovênia, Estônia, Holanda, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Coréia, Lituânia, Malta, Malásia, México, Noruega, Polônia, Portugal e Turquia. No caso do Brasil, a amostra foi composta por 400 escolas, sendo que nas bases de dados internacionais foram consideradas 380 escolas e 5.834 professores. A Talis foi a primeira pesqui

Secretarias já podem inscrever professores para os cursos

As secretarias municipais de educação que solicitaram cursos de qualificação de professores nas áreas da diversidade, em 2008, já podem inscrevê-los. As inscrições devem ser feitas diretamente no portal da universidade pública integrante da Rede de Educação para a Diversidade, que atenderá ao município. O início da formação está previsto para agosto. Para o professor ter direito ao curso, gratuito e semipresencial, em um polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), na sua cidade ou município próximo, a secretaria municipal de educação deve ter solicitado a formação no Plano de Ações Articuladas (PAR). Os cursos disponíveis são nas áreas de diversidade e cidadania, relações étnico-raciais, gênero e diversidade, educação de jovens e adultos, do campo, ambiental, integral e integrada. O projeto da rede envolve as secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e a Distância (Seed) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia

Prefeito/professor não implanta piso do magistério

Professor de português e prefeito do município de Simão Dias, distante da capital sergipana 105 quilômetros, Denisson Déda esqueceu sua origem e sua bandeira de militância. Essa é a opinião dos professores daquele município, que depois de muito diálogo com o gestor receberam o sinal vermelho para a implantação do piso salarial do magistério, fixado em R$ 950. De acordo com a coordenadora da sub sede Centro-Sul do Sintese, Patrícia Silva, o prefeito, que representou a esperança para a categoria, acabou decepcionando a classe. “Ele era militante, assim como nós, e manteve um bom contato com os professores para a discussão sobre o piso. Ele afirmou que nossa proposta era boa, mas as negociações nunca avançavam, até que a decisão final foi dita em assembleia”, relata a professora. A data que culminou com o desencanto dos professores pelo prefeito foi dia 3, última sexta-feira, quando Denisson apontou a lei de responsabilidade fiscal como a barreira que impedia a implantação salarial. “Ele